''Cerca de 250 fuzileiros da Marinha vão participar de uma missão humanitária da ONU em 2011. Mais de 2.000 homens participaram do treinamento que utilizou simulações de guerra como, combate, ocupação de terras, voos aéreos e outros. Este foi o maior treinamento realizado no Brasil desde 2000''. Fonte: http://www.r7.com.br/.
A importancia do Brasil apoiar a missão de paz no Líbano:
Um dos muitos temas que passou de forma desapercebida no processo eleitoral, foi o envio de tropas brasileiras para participar de missão humanitária no Líbano, sob o comando de uma missão de paz da ONU.
Alguns, defendem, que esse tema não veio a luz nos debates, por haver uma espécie de acordo de cavalheiros, entre Dilma e Serra, sobre alguns temas que são de comum acordo entre os dois, na corrida rumo ao topo do poder máximo do país, que foi conquistado pela então candidata, e hoje eleita, Dilma.
Independente dos acordos políticos que permeiam o processo eleitoral ( já que isso é uma fato que não se pode negar devido a prática inconteste nesse meio), pode se notar que realmente há pouco debate sobre esse tema.
O Brasil está reevindicando de maneira contumaz, um acento permanente no conselho de segurança da ONU, através de uma grande articulação sem precedentes; e a meu ver bem desenvolvido pelo atual presidente Lula.
O país caminha claramente para alcançar o posto de potencia, no cenário mundial entre as nações. O que requer, agir como tal. Não exitando em tomar decisões, e posições diante dos fatos que permeiam o globo terrestre. Mesmo que isso, seja enviar soldados para o fronte.
Vejo que tudo que esta sendo feito nesse sentido, assim como foi no caso do Haiti, tem por objetivo alcançar esse posto dentro da ONU; o que dará inclusive poder de veto ao Brasil, em caso de não concordancia com alguma arbitrariedade.
Alguns não entendem a magnitude de uma posição como essa, e se esquecem, que hoje se faz incursões bélicas em nome do petróleo, e em futuro não muito distante, podemos ter o mesmo entrevero por outros recursos naturais, como a água e bio-diversidade. Recursos esses que o Brasil desponta como um dos maiores retentores.
Sendo assim, se faz estremamente necessário, ocupar um posto imprecindível como esse acento na ONU.
Os contrários, entendem que essa adesão das tropas tupiniquins, poderá acarretar uma antipatia por parte de fundamentalistas islamicos (já que a religião oficial do país em questão é a islamica). Especulam ainda, que poderemos ter em consequencia, ataques terroristas em retaliação.
Penso que isso é uma possibilidade pouco provavel. Entendo que os ataques terroristas, como o famoso ''11 de setembro'', (geralmente atribuídos aos seguidores do islamismo), tem por objetivo contrapor-se a um modelo economico, social, e cultural: o imperialismo capitalista. E acredito ainda, que nosso país não representa esse modelo.
Nosso ''DNA'', foi forjado de maneira eclética e flexível, através de uma miscigenação de povos e raças. O que nos possibilita sermos reconhecidos a nível mundial como um berço para as nações.
É comum presenciarmos no Brasil os mais diversos tipos de culturas oriundas dos mais diferentes povos. O que nos coloca totalmente fora desse tipo de alvo. Que geralmente é melhor representado, por EUA, Inglatera, e outros países da Europa, que seguem a risca a lógica do mercado, e procuram impor aos demais povos, sua cultura.
Sendo assim, concluo, que em minha opinião, não há o que temer em compor essa importante tarefa junto a ONU. Até porque, tudo na vida tem um preço. E se esse, é o custo de ser potencia, não podemos exitar em paga-lo.
Mesmo que para que tenhamos o omelete, se quebrem alguns ovos.
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