segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Reflexão.

A luta pela família
Bispo Rodovalho - 1-8-2008
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Foi criada, na Câmara dos Deputados, a Frente da Família e Apoio à Vida, que acredita na força e na benção de Deus sobre a família. A família, como sabemos, é a base da sociedade e, como tal, precisa, nos âmbitos do Legislativo e do Executivo, de políticas públicas que a apóiem.

Vivemos dias de grandes pressões para desestruturar, desestimular e enfraquecer a família. Quero lembrar que a família é a base para qualquer sociedade estruturada e vencedora. É na família que todos os seres humanos recebem formação, identidade, educação e auto-estima. Famílias destruídas são sinônimos de sociedades fracassadas.

Segundo o documento “Estatísticas do Registro Civil 2005”, do IBGE, revela que a elevação dos divórcios foi mais sentida nas Regiões Sudeste e Norte, onde o índice subiu 21,8% e 17,8%, respectivamente. De acordo com a pesquisa, a média de idade dos homens que se divorciaram foi de 42 anos. Já as mulheres se divorciaram um pouco mais cedo: aos 39 anos.
Outro dado também alarmante é o de que, no Brasil, 8 milhões de crianças abandonadas vivem nas ruas, especialmente nas grandes cidades. Uma grande porcentagem desse total tem pais - um ou ambos - alcoólatras. Muitos delas sequer conhecem o pai ou uma estrutura familiar.

Aos poucos, essas crianças perdem os vínculos com a família. Não mais voltam para casa ou, quando voltam, já não encontram os pais. Entendemos que o Executivo, o Governo Federal, os Governos Estaduais e Municipais precisam traçar políticas, mais do que apenas políticas de assistência ou de assistencialismo, mas políticas de orientação. Uma família que se desintegra nas classes C, D e E é uma criança na rua, porque a mãe tem que trabalhar, e aquelas crianças vão para a rua.

Verifica-se também crescente aumento da população de bebês de rua, filhos das crianças de rua. São crianças que estão nascendo e crescendo nas ruas, distantes não só da noção de família, mas até mesmo da noção de casa, móveis e objetos próprios. A filosofia é a seguinte: "Nada é meu, mas eu posso desfrutar de tudo o que estiver ao meu alcance".

Infelizmente, durante esse ano, ouvimos o Ministro da Saúde declarar o seu apoio ao aborto, prática contra a qual a Frente da Família e Apoio à Vida se posiciona. Retirar o feto é um crime. Milhares de casais que não têm oportunidade ou condições de gerar filhos biologicamente, terão o maior prazer e satisfação de adotar uma criança. Por isso, propomos que, quando uma jovem engravidar sem desejar, entregue seu bebê às autoridades para que um casal possa adotá-lo.

A Frente da Família e Apoio à Vida nasce para lutar em favor da família, porque a esperança do Brasil é a família estruturada e digna, que dê um futuro aos seus filhos. A nossa esperança é a de fazer com que milhares de famílias sejam estruturadas, para dar apoio aos seus filhos. O futuro desta geração são as nossas crianças.
Fonte:www.saranossaterra.com.br

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