segunda-feira, 22 de março de 2010

Reflexão.

O paraíso chamado Brasil.

Que o Brasil é um paraíso, ninguém discorda. O que não é consenso, é que tipo de paraíso é esse e, especialmente, para quem. O Brasil é um paraíso natural, com suas belas praias e sua natureza tropical, mas, acima de tudo, somos um paraíso para o capital especulativo internacional.
O Jornal "Valor Econômico", do dia 11 de maio, trouxe matéria mostrando que, 11,4% do lucro do banco internacional Santander, no primeiro trimestre desse ano, veio do Brasil. Parece pouco?
Veja os números, o Brasil contribuiu com 134,9 milhões de Euros. Valor menor apenas que do banco britânico Abbey, adquirido por US$ 15 bilhões. O mais grave é que esse dinheiro todo veio de pessoas físicas, pequenas e médias empresas e administração de fundos. É uma verdadeira sangria de dinheiro, que está indo embora.
Pagamos os maiores juros do mundo, e sem justificativa, pelos menos por enquanto. A inflação está controlada, o risco Brasil está abaixo dos famosos 400 pontos e o compromisso do país é com um superávit primário acima de 4%.
O Brasil, como em toda sua História foi "escolhido" para ser quem “carrega o piano” entre as nações. Por que? Porque temos uma natureza extremamente passiva e conformada. Em qualquer outro país do mundo, o povo tomaria providencias de cobrar dos responsáveis, tanto nas urnas, como com medidas jurídicas cabíveis. Aqui, fica tudo como estava.
O Presidente Lula disse à nação que o Brasileiro deveria tirar "o traseiro" da cadeira e procurar juros mais baixos. Esqueceu de dizer em que país! E por que ele, como responsável maior pela política econômica, não faz sua parte? Aliás, age como impotente e como se sua equipe não estivesse sob sua responsabilidade. Critica seu próprio projeto de governo.
Aonde iremos chegar com estes juros? Por que temos que levar toda esta carga? Por que o capital internacional nos pune? Por que nossa equipe econômica não apresenta um plano à nação de independência deste tipo de capital?
São respostas que precisamos perseguir. São caminhos que precisamos encontrar ou, do contrário, estamos "vendendo" nossos filhos e as futuras gerações.
Você, amigo, pode fazer sua parte, questionando e se negando a pagar tais juros, repensando para quem delega nossa representação no congresso.
Existe um caminho novo, e que Deus nos ajude a encontrá-lo!
Bispo Rodovalho, dep. federal e bispo da Comunidade Sara Nossa Terra.
Fonte: www.saranossaterra.com.br

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