sexta-feira, 26 de março de 2010

Reflexão.

''Com quem lê, e com quem coleciona papéis, não se brinca''. Dalmo Dalari, jurista.

O Forum da omissão.
A revista Veja, de oito de dezembro do ano passado, em matéria assinada pelo jornalista Ricardo Valladares trouxe a informação que o público não tem "reclamado" das cenas da novela Senhora do Destino em que duas jovens mantêm um relacionamento homossexual.
Segundo Valladares, a emissora vem tentando, desde 1980, emplacar tal agenda nas famílias brasileiras e agora parece que conseguiu algum sucesso.
Em 1974, a novela Rebu tratou do assunto; em 1980, Vale Tudo também mostrou o casal feminino; em 1998 foi à vez de Torre de Babel, ocasião que a emissora recebeu tantas reclamações, que teve que recorrer a um acidente onde as personagens morreram em uma explosão.
Pela sua insistência, parece que a emissora fez deste tema à agenda de décadas. Sem dúvida, o interesse neste caso vai além do escritor de Senhora do Destino, tendo em vista as datas dos eventos. Parece que acreditam que "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".
O marketing do movimento homossexual é pesado e constante. É missão de vida para vários militantes.
Não sabemos o que nos aguarda no futuro, porém sabemos o que nossa sociedade pensa hoje. A maioria de nossa gente, conquanto respeita as escolhas pessoais, não aceita que o Estado endosse a posição de uma minoria militante da causa.
Segundo pesquisa realizada pelo site do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política, FENASP, com pessoas de todo país, durante os meses de setembro e outubro de 2004, concluiu que 62.5% dos votantes acham que o Congresso não deve aprovar a união civil de pessoas do mesmo sexo. Esta é a posição de nossa população hoje, e esperamos que continue assim!
Precisamos trabalhar para que a consciência sobre os valores e princípios da família seja nosso maior patrimônio e não apenas de alguns considerados "religiosos e radicais".
Na história, toda vez que a família foi minimizada, tivemos um revés na vida média humana. A família, como é concebida hoje, veio como valor do Cristianismo. A fidelidade conjugal e a criação dos filhos pela família e não pelo Estado, como era praticado pelos impérios romano e grego, que retiravam os filhos das famílias e os colocavam a mercê do exército para serem treinados e usados como soldados, só ganhou força após o apogeu do Cristianismo.
Sem falar nas perdas afetivas pela ausência dos pais, os filhos expostos à doutrina do Estado apenas recebiam o conhecimento "filtrado" pela ideologia predominante. Assim, todo conhecimento, valores e princípios morais, que seriam repassados aos filhos, ficariam a encargo do Estado. Por isso, eles tinham máquinas de guerras, e não cidadãos plenos, maduros e responsáveis. Será que estamos querendo tomar o caminho de volta da história?
Que Deus nos guarde desta tentativa, pois ela pode ser desastrosa para as famílias e indivíduos.
Bispo Rodovalho Presidente do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (Fenasp) e do Ministério Sara Nossa Terra, e deputado federal pelo DF.
Fonte: www.saranossaterra.com.br

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